
Clínica Psicoterapêutica
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Psicomotricidade
A Psicomotricidade é uma área de conhecimento transdisciplinar, baseada na visão global do ser humano, que estuda as pontes entre o movimento (motricidade) e as funções cognitivas e afetivas. O psicomotricista é responsável por observar e avaliar o comportamento motor, social e emocional do indivíduo, adaptando as suas estratégias e métodos de forma individual.

Atuação do Psicomotricista
Após a avaliação, o Psicomotricista estabelece objetivos de intervenção, que serão adaptados ao longo do tempo mediante a evolução do utente. O Técnico utiliza sempre o jogo e atividades apelativas como a sua ferramenta base, utilizando o corpo do utente como mediador entre a motricidade e o intelecto.
Esta área trabalha com população de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos e tem como grandes objetivos a promoção da autonomia e independência. Face a estes objetivos, esta área possui três domínios de intervenção:
Preventivo: Estimula a promoção do desenvolvimento psicomotor;
(Re)educativo: Estimula o desenvolvimento psicomotor e as capacidades de aprendizagem;
Terapêutico: Intervém nas problemáticas de desenvolvimento e de aprendizagem.

Áreas de Intervenção
- Dificuldades de aprendizagem;
- Problemas de desenvolvimento;
- Alterações da coordenação motora e outras limitações do movimento;
- Perturbação do Espectro do Autismo;
- Perturbação de Oposição e Desafio e outras questões comportamentais;
- Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção;
- Problemáticas na orientação temporal e espacial;
- Dificuldades na memória e perceção.
Sinais de Alerta
Dos 3 aos 6 meses:
Falta de controlo cefálico (não segura a cabeça);
Não sorri espontaneamente;
Não se mostra curioso em relação ao meio envolvente;
Não reage a expressões faciais nem mostra intenção em comunicar.
Dos 6 aos 12 meses:
Não se mantém de pé quando agarrado;
Não realiza preensão palmar;
Não fica sentado sem apoio;
Não revela atenção conjunta (olhar para onde se indica).
Dos 15 meses aos 2 anos:
Ausência de tentativas de deslocamento;
Não brinca ao faz de conta;
Dificuldades em caminhar ou andar de pontas;
Não lança nem chuta bolas;
Birras frequentes e desajustadas.
Aos 3 anos:
Não compreende questões simples;
Não partilha, não brinca, nem mostra preocupação com os pares.
Dos 4 aos 6 anos:
Discurso não compreensível;
Atenção dirigida à tarefa com pouca duração;
Não compreende regras e jogos de grupo.
Sinais de alarme gerais:
Falta de contacto ocular, de sorrisos e de tentativas de comunicação;
Falta de interesse na exploração do espaço e dos brinquedos;
Espasticidade, hipotonia, assimetrias e andar em pontas de forma involuntária;
Não imita nem utiliza os objetos de forma funcional.